A primeira coisa que as pessoas dizem para consolar alguém que acabou de sofrer uma perda: Nós nascemos, vivemos e morremos. Essa é a lei natural das coisas e acontecerá com todos. Sim, é verdade, mas será que isso é realmente um consolo? Quando uma mãe se debruça no caixão do próprio filho, imagino que não é isso que ela quer acreditar. Na verdade, de alguma forma ela ainda deseja que a alma volte ao corpo e ressuscite o falecido.
Quem consegue lidar com a morte? Quem é tão forte que não consegue derramar uma lágrima ao perder uma pessoa próxima. É inevitável.
Hoje eu entendo o por que a maioria dos idosos são amargurados, o por que grande parte deles não tem a mesma vontade de viver como nós, os jovens. Quanto mais velho você fica, maior a dor, maior o sofrimento, maior a saudade, maior a perda.
As melhores memórias sempre serão os da infância, onde todos estavam unidos e vivos. Onde não nos preocupávamos tanto com a saudade. Onde um telefone resolvia o aperto no peito. Sinto falta da minha infância, sinto falta dos que não estão mais presentes. Sinto falta.
Hoje, não terei minha tia, meu tio e o meu avô para me ver casar, não os terei para ver o meu filhinho nascer, e alguns, nem viram eu me formar.
Nunca se esqueça de ser forte nessas horas, apoiar quem precisa de apoio, nunca se esqueça de dar valor ao seu próximo, pois o dia de amanhã, a Deus pertence.
Desejo a todos os meus leitores que perderam alguém que tenham muita fé, pois é ela quem nos fortalece nessa hora. É ela que na maioria das vezes, nos ajuda a ficar de pé.
Dedico esse post a todos que não podem lê-lo. Que descansem em paz, amigos, conhecidos e familiares.